domingo, 18 de dezembro de 2011

Mudanças'


Mudar é bom ou ruim? Mudanças vêm para bem ou para mal? Depende. Sempre depende. Uma mesma mudança pode ser boa para uma pessoa e ruim para outra. Vivemos em um mundo de relatividades. Muitas coisas não são absolutas. Aliás, a maioria das coisas não é absoluta. é relativa.
   O que é relativo? É tudo aquilo que depende de um referencial para ser avaliado. Por exemplo: a velocidade de um carro é medida em relação ao solo. Para um carro a 100km/h, uma pessoa que estiver parada na estrada, terá a sensação desses 100km/h. Outra pessoa, na mesma estrada, vindo em outro carro, a 100km/h, no sentido contrário, terá a sensação de que o primeiro carro estará a 200 km/h. Isso é relativo.
   As mudanças sempre acontecem. As coisas se desenvolvem. Porém, devemos buscar nos firmar em coisas absolutas. Coisas que não precisam mudar, porque são corretas. São firmes. São justas. São originais. Há muitos que dizem que não existem coisas absolutas. Porém, estão enganados.
   Deus é absoluto. Ele não muda, nem Sua Palavra. O respeito é algo absoluto. Ele é sempre necessário, mesmo que a outra pessoa esteja errada. O amor é absoluto. Ele sempre fará bem a quem o recebe. A honra é absoluta. Uma pessoa que recebe honras devidas está sendo considerada corretamente. Há muitos conceitos absolutos. Estes são aqueles que fazem bem a todas as pessoas.
   Atualmente, porém, as coisas estão invertidas. Estão dando mais valor àquilo que é relativo. A moda é dar valor às coisas passageiras. Não se valoriza aquilo que é nobre, e sim aquilo que faz sucesso rapidamente. Nem que seja para ser esquecido amanhã.
   Poxa vida, será que isso não está invertido? Será que não precisamos desacelerar com essa inércia na qual estamos embarcados? Devemos pensar que nossa vida passa muito rápido. E isso é motivo para construir algo que dure para sempre, e não cultivar uma planta que amanhã vai morrer! Que contrasenso!
   A retórica é péssima. Mas a indiferença vence-a. Melhor o discurso, ainda que inaudível a alguns, do que a indiferença que alcança a maioria. Melhor um paladino que consiga sensibilizar poucos, do que o silêncio entediante que permite o continuísmo e a comodidade.
   Mudanças. Necessárias, às vezes. Não recomendadas em alguns casos. Use com moderação. Mas, não abra mão, se houver necessidade. Saiba, apenas, avaliar quando é o momento e a circunstância apropriada. Use em doses homeopáticas, quando necessário. Ou em doses de efeito ultra-rápido quando isso for recomendado. Bom tratamento! Boa mudança.

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